A fé que salva os marginalizados
Nossas comunidades são um espaço onde Deus da vida se manifesta. Não nos reunimos para “pregar graças”e sim para celebrar o Deus que dá gratuitamente a vida por todos. Por isso celebramos a Eucaristia, a ação de graças pelo amor de Deus manifestado até à entrega do seu Filho por nós.
Nesta celebração clamamos com fé e esperança contra todas as formas de marginalização que nos cercam, na certeza de que o Deus libertador caminha conosco fazendo história. E comemoramos desde já as pequenas ou grandes vitórias que vão fazendo acontecer o Reino de Deus entre nós. Eucaristia celebramos o memorial da vitória de Cristo e dos cristãos: Lembramo-nos de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos…Se com ele morremos, com ele viveremos. Se com ele ficamos firmes, com ele reinaremos.
2 Reis 5,14-17 – Uma terra onde se manifesta o Deus da vida. O profeta realiza sinais que mostram a presença desse Deus no meio do seu povo, o qual sofre as conseqüências de um sistema que causa mais opressão do que libertação. Uma das moças, escrava no estrangeiro, é capaz de ver esse Deus ultrapassando as fronteiras para curar e dar vida, enquanto o próprio rei de Israel desconhece o fato. Ao ser curado, o estrangeiro aprende que a vida é dom de Deus, e não objeto de troca.
Lucas 17,11-19 – A fé que salva os marginalizados. O ponto alto da narrativa é a fé do samaritano. É fé madura: nasce da esperança (vv. 12-13), cresce na obediência à palavra de Jesus (v. 14) e se manifesta na gratidão (v. 16). Com isso, ele não só recebe a cura, mas é salvo. Sua vida chega à plenitude, ao reconhecer que em Jesus o amor de Deus leva os homens a viver na alegria da gratidão. A vida que Deus dá em Jesus Cristo é gratuita, é graça.
2Timóteo 2,8-13 – Convicções e prática dos cristãos. Timóteo é convidado a viver como testemunha da ressurreição. A seguir, é recordado um hino batismal (vv. 11-13): neste se afirma o compromisso com uma prática que seja coerente com a fé recebida.