A morte não pode mais opor-se à vida
“Duelam forte e mais forte é a vida que vence a morte”. A vida é mais forte. O amor supera e vence a morte. O silêncio da vigília pascal está grávido de aleluia. Os que creem em Cristo já podem preparar a festa, como as mulheres que, ao contemplar de longe o lugar em que depositaram o corpo de Jesus, teimavam em crer que a vida é mais forte, e foram premiadas por sua fé e coragem. Nosso último inimigo foi vencido. As portas da vida que não termina foram abertas pelo primogênito dentre os mortos, a brilhante estrela da manhã.
Gêneses 1,1-31: A criação
Gêneses 22,1-18: Sacrifício de Isaac
Êxodo 14,15-15,1: Passagem do Mar Vermelho,15-15,1 : passagem do mar
Isaias 54,5-14: Renovação das núpcias de Javé com Israel
Baruc 3,9-15.32-38 Israel deve voltar à fonte da sabedoria, Deus
Romanos 28,1-10: Batismo: morrer e corressuscitar com Cristo; o Homem novo – Uma vez para sempre, Cristo morreu e ressuscitou. Sua vida é de Deus. Nesta realidade somos integrados pelo batismo. Deus nos deu tudo por ele e com ele. Mas o que recebemos nele, também o devemos realizar em nossa vida, reviver a morte de Cristo no “sim” a Deus, reviver sua ressurreição na “verificação” do seu amor que em nós se manifesta.
Mateus 28, 1-10: As mulheres ao sepulcro: mensagem do anjo e aparição de Cristo – Não houve testemunhas para ver Jesus sair do sepulcro. Mesmo os soldados ao sepulcro (mencionados só por Mt 27,62-66;28,11-15) não são testemunhas do fato físico, mas antes da má vontade do mundo, que pretende encobrir glória do Cristo. O importante, na narração da manhã pascal, são as palavras do anjo (28,5-7) e de Cristo mesmo: o que morrera, vive, e reúne seus irmãos. Ele reassume se rebanho, não só o da Galiléia naqueles dias, mas de todo o mundo e todo o tempo.