O banquete a vida
“Bendito sejais , Senhor Deus do universo, pelo pão e pelo vinho”. “Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos vossa vinda”. “Vocês é que têm de lhes dar de comer”. A Eucaristia, que nos faz Igreja, nos leva a reviver o memorial da nossa fé: paixão, morte, ressurreição e ascensão de nosso Senhor. Mas a fração do pão eucarístico e participação no banquete do Cordeiro nos provocam a tornar eucarística toda partilha do “pão nosso de cada dia” com quem está afastado do banquete da vida e passa fome.
Deuteronômio 8,2-3.14b-16a
A terra dos amorreus (ou cananeus) é dada a Israel para que este construa aí uma nova sociedade. Por outro lado, Israel deve respeitar os territórios de Edom, Moab e Amon, pois essas nações «parentes» já vivem uma forma alternativa de sociedade.
Salmo 147
1Corintios 10,16-17
Participar do culto é entrar em comunhão com a divindade cultuada. Paulo opõe radicalmente a Eucaristia aos banquetes sagrados dos cultos pagãos, dizendo que é urgente a opção e coerência dos cristãos. Ao mesmo tempo salienta o lugar central da celebração eucarística: a Eucaristia expressa e cria a unidade do Corpo de Cristo, que é a Igreja.
João 6,51-58
A vida definitiva se encontra justamente na condição humana de Jesus (carne): Jesus é o Filho de Deus que se encarnou para dar vida aos homens, isto é, para viver em favor dos homens. A vida definitiva começa quando os homens, comprometendo-se com Jesus, aceitam a própria condição humana e vivem em favor dos outros. E Jesus dá um passo além: ele vai oferecer sua própria vida (carne e sangue) em favor dos homens. Por isso, o compromisso com Jesus exige que também o fiel esteja disposto a dar a própria vida em favor dos outros.
A Eucaristia é o sacramento que manifesta eficazmente na comunidade esse compromisso com a encarnação e a morte de Jesus.