O Evangelho de hoje é propício para uma reflexão sobre a virtude da prudência. Dentro do ser humano é como se conflitassem as duas atitudes destas mulheres do Evangelho: a tolice e a prudência. Tantas consequências maléficas advêm justamente de uma atitude pode ser pedida a Deus, mas também é esforço, prática e amor. A prudência nasce de um conhecimento pessoal. Ninguém desconsiderar suas fraquezas antes de tomar uma decisão. Há coisas quem não trazem problemas para alguns, mas pode trazer para nós. É preciso um profundo conhecimento sobre si mesmo, sobre nossas limitações, antes de qualquer atitude. Há momentos que simplesmente não estamos em condições humanas para agir. Em momentos que simplesmente não estamos em condições humanas para agir. Em momentos assim é melhor recuar o esperar antes de dar o próximo passo. A prudência caminha junto da humildade para aceitar que não podemos intervir em todas as situações e, em algumas, é preciso até mesmo fugimos. Santa Teresinha diz que não é covardia fugir de uma situação de pecado quando sabemos que seremos derrotados. É, antes, um sinal de sabedoria, próprio da virtude da prudência. O livro dos provérbios lembra que “um homem sagaz discerne os seus passos “ ( Pr 14,15). Há outros momentos que até estamos prontos para agir, mas é preciso discernir também o tempo do outro. Algo que pode ser tranquilo para mim, nem sempre o é para o próximo. A carta de São Pedro nos exorta a buscar na oração a virtude da prudência: “Sede prudentes e sóbrios para vos entregardes à oração” ( 1 Pd 4,7). Que na oração possamos discernir quando é melhor atuar ou recuar. Que Deus nos dê a graça de após uma vida prudente sermos encontrados com nossas “lâmpadas acessar”.
Sabedoria 6,12-16 – A aprendizagem da sabedoria . A sabedoria é o bom senso que cresce e se aprofunda em meio à ambigüidade, no exercício contínuo do discernimento sobre circunstâncias e situações. O desejo de aprender é o ponto de partida; o ponto de chegada ultrapassa a nossa vida, pois a perfeição da sabedoria é o próprio discernimento de Deus.
1 Tessalonicenses 4,13-18 – Todos reunidos na vinda do Senhor. Paulo tenta resolver dificuldades certamente relatadas por Timóteo. Parece que os tessalonicenses receavam que os cristãos já falecidos não iriam participar da parusia ou manifestação final de Jesus. O Apóstolo afirma que não será importante estar entre os mortos ou entre os vivos. A ressurreição de Cristo é promessa e garantia da ressurreição dos mortos. Os mortos, portanto, ressuscitarão e se unirão aos que ainda estiverem vivos, a fim de formarem um só cortejo ao encontro do Cristo glorioso. Todos os fiéis estarão com o Senhor, para sempre.
Mateus 25, 1-13 – Estejam preparados. Nesta parábola, o noivo é Jesus, que virá no fim da história. As virgens representam as comunidades cristãs, que devem sempre estar preparadas para o encontro com o Senhor, mediante a prática da justiça (o óleo).