“Deus vem ao encontro do homem especialmente nos momentos de necessidade… O Deus dos profetas e de Jesus é aquele que toma a defesa dos pobres e dos fracos. Ele não está nos Fenômenos naturais grandiosos e violentos, mas no sopro leve da brisa, como que significando a espiritualidade e intimidade das manifestações de Deus ao homem.
A comunidade cristã vive uma existência atormentada pela hostilidade das forças adversas, que se manifestam nas perseguições e dificuldades internas e externas. Unicamente com suas forças, ela não chegaria ao fim do seu caminho. Mas Jesus ressuscitado está presente no meio dos seus; embora invisível, ele os assiste”
1 Reis 19,9.11-13 – Experimentar Deus nos conflitos. Elias venceu os sacerdotes de Baal no monte Carmelo, invocando sobre eles o fogo do céu. Mas Deus lhe faz experimentar que o zelo não é sempre vitorioso e sua vocação não é a violência contra os homens, mas o serviço paciente . Elias, perseguido por Jezabel, fica sem força e foge até Horeb. E aí Deus lhe fala, porém, não nos elementos violentos – tempestade, terremoto, fogo – mas na briza mansa.
Mateus 14,22-33 – Deus está presente nas lutas da comunidade. A mulher pagã reconhece que Jesus não é só uma personalidade moral e religiosa, mas alguém que realiza um projeto concreto: constituir o povo de Deus na história. Esse reconhecimento faz que ela participe, com sua filha, desse projeto. Não são os atos de purificação ou as crenças particulares que engajam alguém no povo de Deus, mas o fato de acreditar que Jesus é o guia desse povo.
Romanos 9, 1-5 – O projeto de Deus sofre resistências. Paulo analisa a situação do povo de Israel, procurando responder à difícil questão: «Não é uma contradição o fato de que o próprio povo escolhido, portador da história da salvação, tenha rejeitado Jesus e se tenha excluído da salvação?» Esse problema escandalizava judeus e pagãos e comprometia o êxito do Evangelho.