Jesus atrai todos a si
Celebramos a fé naquele que, levantado da terra, atrai todos a se (evangelho). Ele viveu o dia-a-dia do sofrimento humano e, por sua obediência ao Pai, tornou-se fonte de salvação eterna para todos os que lhe obedecem (II leitura). O Pai, que prometeu por meio de Jeremias uma nova aliança, impressa no fundo do ser e no coração de cada pessoa, selou-a para sempre no sangue de Jesus. A Eucaristia é, ao mesmo tempo, a “hora” de Jesus e nossa. Aquele que por nós deu a vida nos convida: “Se alguém me quer servir, que me siga; e onde eu estiver, estará também o meu servo”
Jeremias 31,31-34 : A nova aliança – No tempo de Josias (620 aC) revive a fé em Judá. Mas a Aliança (“Eu sou vosso Deus e vós sois meu povo”)foi tantas vezes rompida pelo povo, que só Deus a pode renovar ainda, por seu amor que perdoa e restaura. Por parte do homem, pressupõe a “ virada do coração”, a conversão. Então, a nova Aliança superará a antiga.
João 12,20-33 : Jesus atrai todos a si . A “hora” da exaltação de Jesus: o grão de trigo morre na terra – Alguns “gregos” (representantes do mundo universal) querem conhecer Jesus. A resposta de Jesus supera sua perspectiva: iniciou a “hora” de Jesus, a manifestação de sua glória, sua “exaltação”( na cruz e na glória). Cumpre-se a hora anunciada desde Caná. Mas e uma hora terrível: Jesus conhece o profundo abismo da agonia, mas também a comunhão com o Pai na obediência, o amor de sua vontade. É a hora da vitória, em que, “exaltado”, atrai todos(também os gregos) para si.
Hebreus 5,7-9: O sacerdócio de Cristo – Cristo, o perfeito discípulo de Deus – Sendo o Filho de Deus, Jesus é o perfeito pontífice, mediador. Mas é também o perfeito discípulo de Deus, que “aprende” a obediência pelo sofrimento: na obediência descobriu a “lógica” do plano de Deus, a doação até o fim. No seu clamor de oprimido, encontrou ouvido junto a Deus: a força para assumir sua cruz e morrer em prol dos pecados de todos. Este foi o caminho de sua glória e de nossa salvação e reconciliação com o Pai.