A devoção a Nossa Senhora foi sempre intensa na vida de Santa Rosa. Amando Maria e imitando-a em tudo, aproximava-se mais e mais de Jesus.
Como a Virgem, ela ofereceu a sua vida dizendo a Jesus as mesmas palavras, que nossa Senhora diz ao anjo: “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra”. Rosa dizia: “Vossa sou, vossa serei, e só vossa quero ser, faça-se em mi vossa santa vontade”.
Nos momentos mais difíceis recorria à Virgem Maria, que a ajudava e lhe concedia todas a graças que precisava. Nossa Senhora era sua amiga, sua mãe próxima e amorosa. Sua familiaridade com a Virgem Maria está ilustrada em um episódio da sua vida.
Rosa recorria à sua protetora, em quem sempre achava refúgio, quando os confessores obrigaram-na a deitar-se de doze horas até às quatro horas, para que pudesse descansar de seu trabalho e vida de oração. Pediu-lhe o favor que, como estrela d’alva, lhe anunciasse o dia despertando-a e obteve a segurança da Virgem Maria que a acordaria para que pudesse reiniciar sua vida de oração.
Ao romper a manhã, não sem faltar um só dia, achava a Rainha dos anjos à sua cabeceira, e lhe dizia amorosamente: levanta-te Rosa que o Filho te espera, e são horas de o buscares. Abria os olhos, e via-se cercada de Serafins, a casa cheia de luzes, e do profundo do seu coração, agradecia com muita gratidão e humildade: “Donde mereci eu que a mesma Mãe de Deus se dignasse a vir acordar. Bendita seja a Majestade, que assim se humilha.
Como é bom ter esta amiga que vigia sobre mim mesma com tanta ternura!
Que possamos crescer na devoção e amor a Nossa Senhora e sentir sua presença vigilante e amorosa sobre nossos passos.