“A santidade trindade é a melhor comunidade”
As comunidades cristãs se reúnem para celebrar a fé e o amor de Deus. A Santíssima Trindade é a melhor comunidade, pois o clima que aí reina é de união, comunhão e partilha. Seu projeto é a liberdade e a vida para todas as criaturas. Os cristãos se reúnem para escutar e por-se à disposição desse projeto.
Celebrar a Eucaristia é caminhar para a “verdade completa”do ser de Deus revelado em Jesus Cristo e continuamente atualizado pelo Espírito da verdade”. Na Eucaristia aprendemos, pela fé, a ficar firmes mesmo diante dos sofrimentos produz resistência, e a resistência traz a aprovação de Deus”. A celebração eucarística, que inicia e se conclui em nome da Trindade, é a melhor escola onde aprendemos o que significa ser cristão nos tempos atuais.
Provérbios 8,22-31 – A Sabedoria de Deus é seu projeto de vida. É o ponto mais alto da reflexão dos sábios. A Sabedoria é a primeira criatura de Deus, uma espécie de arquiteto que o acompanhou e inspirou em toda a sua atividade criadora. Pode-se dizer, portanto, que ela é o sentido vital que Deus imprimiu a toda a criação. Observando o mundo e a história, a humanidade pode encontrá-la e tomar consciência dela, tomando-a como guia para a realização da vida. João se lembrou desse texto quando escreveu o prólogo do seu evangelho (cf. Jo 1,1-5).
Romanos 5,1-5 – Fé, esperança e amor: nelas celebramos a vida da Trindade. Justificados pela fé em Jesus Cristo, estamos em paz com Deus; por isso, começamos a viver a esperança da salvação. Essa esperança é vivida em meio a uma luta perseverante, ancorada na certeza, garantida pelo Espírito Santo que nos foi dado.
João 16,12-15 – A Santíssima Trindade é a melhor comunidade. Através do testemunho dos discípulos, o testemunho de Jesus continua na história. Guiados pelo Espírito, os discípulos se tornam capazes de interpretar o mundo a partir da palavra e ação de Jesus. Em qualquer lugar e época, eles irão testemunhar, mostrando que: o pecador é aquele que rejeita a obra de Deus realizada em Jesus e em seus seguidores; o justo é Jesus, presente e atuante naqueles que o testemunham; o condenado é príncipe ou chefe do sistema que condenou Jesus e continua perseguindo seus seguidores. Desse modo, o julgamento de Deus inverte o julgamento dos homens: a morte de Jesus transforma-se em vida, e aqueles que o condenaram, agora são condenados.