Reconhecer e testemunhar que Jesus é o Messias
Pedro e Paulo são considerados “colunas da Igreja”: Pedro recorda mais a instituição; Paulo, o carisma e a pastoral. Exerceram atividades diferentes, em campos diferentes. Desentenderam-se também. Apesar de divergirem nos pontos de vista e na visão do mundo, o amor de Cristo e a força do testemunho os uniram na vida, paixão, morte e ressurreição de Cristo. Conheceram e experimentaram Cristo de formas diferentes. Mas é único e idêntico o testemunho que deram de Jesus. Por isso são figuras típicas do cristão, com suas fraquezas e forças. Fortes no anúncio, foram corajosos até o fim no testemunho de Jesus.
Atos 12,1-11 – Prisão e libertação de Pedro – Acerca de 43d.C: Herodes Agripa I manda executar Tiago, filho de Zebedeu. Depois, manda aprisionar Pedro. Mas o “anjo do Senhor” o liberta – como libertou os israelitas do Egito. A comunidade recorreu à arma da oração: é Deus quem age. Ele é o Libertador. Ex 18,20; Sl 106, 10
Mateus 16, 13-19 – Pedro, a rocha da Igreja – Jesus conscientiza os Apóstolos perguntando-lhes quem ele é, na opinião dos outros e deles mesmos. Pedro responde pelos Doze, chamando-o de “Messias” (Mc 8,29) e “filho de Deus” (típico de Mt 16,16). Sobre esta fé de Pedro, Jesus edifica sua comunidade, a Igreja. O poder do inferno não poderá nada contra ela. Jesus confia a Pedro o serviço de administrar a comunidade (as chaves), o poder de ligar e desligar (obrigar e deixar livre; decidir), com ratificação divina. Mc 8,27-29
2 Timóteo 4,6-8.17-18. – A oferenda da vida de Paulo – Paulo, que sempre trabalhou com suas próprias mãos, está agrilhoado; na defesa, ninguém o assistiu. Contudo, fala cheio de gratidão e esperança. “Guardou a fidelidade”: a sua e a dos fiéis. Aguarda com confiança o encontrprbrigar e deixar livre; decidir)o com o Senhor. Ofereceu sua vida no amor, e o amor não tem fim (1 Cor 13,8. Seu último ato religioso é a oferenda de sua vida (Rm 1,9; 12,1). Mas sua vida está nas mãos de Deus, que a arrebata da boca das feras – Fl 3,4-16.