O tema deste pode girar à volta da pergunta: “e nós, que devemos fazer?” Preparar o “caminho” por onde o Senhor vem significa questionar os nossos limites, o nosso egoísmo e comodismo e operar uma verdadeira transformação da nossa vida no sentido de Deus.
Alegremo-nos no Senhor, pois ele está próximo. Reconhecendo seu agir benevolente em nossa vida, queremos nos deixar contagiar pelo anúncio de salvação que ele nos faz nesta liturgia. A chegada do Salvador afasta de nós o desânimo e firma nossos passos no caminho do Evangelho. Este é o domingo da alegria, pois Deus cumpre suas promessas.
Isaías 35,1-6.10
Acaz teme o cerco e verifica a reserva de água da cidade. Isaías vai ao seu encontro e o tranquiliza, mostrando que não haverá perigo, pois continua válida a promessa de que a dinastia de Davi será perene, desde que se coloque total confiança em Javé. O sinal prometido a Acaz é o seu próprio filho, do qual a rainha (a jovem) está grávida.
Salmo 145(146)
Hino de louvor, proclamando a fidelidade de Deus, que fundamenta a confiança do povo.
Ref: .Vinde, Senhor, para salvar o vosso povo!
Tiago 5,7-10
A segunda leitura insiste nas atitudes corretas que devem marcar a vida de todos os que querem acolher o Senhor: alegria, bondade, oração.
A fé cristã está permeada de esperança de grandes transformações. Muitas vezes, depois de uma ação prolongada e constante, o cristão pode sentir-se desanimado, ao ver que essas transformações não acontecem como se esperava.
Mateus 11,2-11
O Evangelho sugere três aspectos onde essa transformação é necessária: é preciso sair do nosso egoísmo e aprender a partilhar; é preciso quebrar os esquemas de exploração e de imoralidade e proceder com justiça; é preciso renunciar à violência e à prepotência e respeitar absolutamente a dignidade dos nossos irmãos. O Evangelho avisa-nos, ainda, que o cristão é “batizado no Espírito”, recebe de Deus vida nova e tem de viver de acordo com essa dinâmica.