Jesus, sinal de contradição, vai até o fim
Em troca da alegria que lhe era proposta, Jesus se submeteu à cruz, desprezando a vergonha, e se assentou à direita do trono de Deus (II leitura). É isso que celebramos em comunidade a morte, ressurreição e glorificação de nosso Senhor. Ele ansiava por esse “batismo”, desejava que o fogo do Espírito Santo incendiasse o mundo inteiro. Por isso foi até as últimas consequências de sua opção. E pediu de nós atitude semelhante; não uma fé de conveniência, não uma religião de tradição, mas uma opção por ele consciente e consequente, corajosa e pessoal (evangelho), pela qual, se necessário, dar a própria vida (II leitura), à semelhança da ousadia profética de Jeremias (I leitura)
I Leitura : Jeremias 38,4-6.8-10 – O profeta não se cala . O profeta não se cala, apesar de todas as tentativas de isolá-lo. Preso entre os soldados, ele começa a desencorajá-los da luta e continua anunciando a certeza de que Jerusalém cairá em poder da Babilônia.
Evangelho : Lucas 12,49-53 – Jesus, sinal de contradição, até o fim . A missão de Jesus, desde o batismo até a cruz, é anunciar e tornar presente o Reino, entrando em choque com as concepções dominantes na sociedade. Por isso, é preciso tomar uma decisão diante de Jesus, e isso provoca divisões até mesmo no relacionamento familiar.
II Leitura :Hebreus 12 , 1-4 – Correr com perseverança. Após o exemplo de fé dos antigos, apresenta-se agora um modelo muito maior para nos estimular à perseverança: o próprio Jesus. Ele sofreu até à morte de cruz e, no entanto, agora está junto de Deus, glorificado pela ressurreição. Os cristãos vão sofrer por causa do testemunho que deverão dar; muitas vezes, terão até que enfrentar o martírio.